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Foto do escritorGislaine Soares

Setembro amarelo: é preciso agir!

Você sabia que cerca de 12 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo? Esses números são de assustar, não é? Por isso, desde 2014 a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza nacionalmente o Setembro Amarelo. A iniciativa, que tem como data símbolo, hoje, dia 10, como o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio – visa a conscientização, a desmistificação e a prevenção do suicídio. Falando ainda de dados, temos um que também nos apresenta uma triste realidade: os casos de suicídio têm aumentado, principalmente entre os jovens. E ainda, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio no mundo. Em relação às tentativas, uma pessoa atenta contra a própria vida a cada três segundos. Não dá pra ficar indiferente a tudo isso! E um ponto importante a se destacar é que, cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais que não foram tratados adequadamente ou sequer identificados e acompanhados. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias. Nesse sentido, a campanha Setembro Amarelo pretende conscientizar a população sobre a importância da identificação e tratamento corretos das doenças mentais, na tentativa de contribuir para a diminuição desses números que tanto nos preocupam e causam espanto. E eu, como psicoterapeuta, vejo na prática clínica a importância dessa identificação e tratamento adequado. Muitas vezes o nível de desesperança bloqueia a busca de ajuda. Ao pensar em suicídio, a pessoa o vê como a saída, muitas vezes a única saída, para sua angústia, sofrimento e dor. Daí a importância dessa conscientização, não só de quem está sofrendo mas de quem convive com quem sofre para que não menospreze os sinais, acolha o sofrimento, incentive e se movimente em busca do tratamento adequado. É possível diminuir o sofrimento. É possível “salvar” vidas. É preciso agir!



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