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Foto do escritorGislaine Soares

Você sente prazer no seu trabalho? Saiba agora como encontrei o meu

Você, muito provavelmente, já deve ter ouvido falar em felicidade no trabalho e nas mais diversas formas de encontrá-la, certo? Por isso, reuni aqui algumas dicas para te ajudar a encontrar esse tão sonhado prazer. Mas, antes disso, vou te contar sobre como encontrei o meu.

No momento em que iniciei a faculdade de psicologia eu já tinha um grande sonho: ajudar as pessoas no entendimento de suas emoções e comportamentos. A minha inquietação sempre foi compreender o que estava por trás das atitudes dos indivíduos e poder ajudá-los em seus sofrimentos.

Eu me formei em 2005 e, naquela época, iniciei os atendimentos clínicos ao mesmo tempo em que atuava na área de Gestão de Pessoas, Desenvolvimento Humano e Gestão de Mudanças. Em contato com o “humano” e seu desenvolvimento em contextos múltiplos percebi que o que mais me encantava era a possibilidade de acessar a individualidade de cada um e contribuir para uma busca do bem-estar. Mas percebi que, no contexto organizacional, encontraria dificuldades nesse objetivo e precisei me preparar para uma mudança.


Pontos fundamentais para uma transição

Mudar nem sempre é fácil, nos faz sair de um estado de conforto e, é quase certo, que encontraremos desafios. Mas, com preparação, essa fase pode se tornar muito menos turbulenta. Confira alguns passos importantes:

Planejamento financeiro

Para montar o meu consultório precisei me estruturar financeiramente. Isso quer dizer que, por algum tempo, abri mão de alguns desejos focando no meu objetivo maior. E aqui, trago uma primeira dica: nossas metas começam a se concretizar no momento em que nos planejamos. Pode ser que essa seja uma etapa de renúncias, mas lembre-se que foco é indispensável nesse processo.


Conhecimento

Este é um ponto muito importante: buscar conhecimento. Eu busquei investir em conhecimento teórico e prático para realizar o meu trabalho, exclusivamente, com a psicologia clínica. Neste momento eu precisava me especializar ainda mais para alcançar os meus resultados. E aqui vão algumas dicas: identificar o que mais te dá prazer e especializar-se, correr atrás de mais conhecimentos. Isso fará com que você se sinta mais seguro e confiante, afinal, com entusiasmo, motivação interna e embasamento teórico a prática pode ser mais prazerosa e eficiente.

Criatividade

Já parou pra pensar que nascemos criativos e que, ao longo da vida, desaprendemos como é ser criativo? Então, neste momento de transição e de busca pelo prazer no trabalho eu também procurei buscar recursos criativos e de conexão para facilitar cada processo em sua singularidade. Procurei pensar na criatividade como uma oportunidade de fazer algo diferente que proporcionasse valor e efetividade aos processos de meus pacientes. Para isso é preciso ter um olhar curioso, questionador e interessado em aprender.



A realização

Nestes 15 anos consegui me sentir inteira e realizada ao acompanhar cada paciente, seja adulto ou crianças e suas famílias, em suas caminhadas e perceber a evolução de cada um. O prazer, muitas vezes, é encontrado em nossa busca pelo conhecimento. Descobri à medida em que fazia cursos e buscava meu desenvolvimento pessoal, que gostaria de me especializar na abordagem cognitiva comportamental e neurociências. Mais uma dica: mergulhe fundo em assuntos do seu interesse, eles podem te fascinar!

Os acontecimentos da nossa vida também podem nos despertar interesses. Comigo aconteceu com a maternidade. Eu me encantei, ainda mais, pelo universo infantil além de ter me deparado com diversas dificuldades. Por isso, a partir do meu desejo de contribuir com as crianças e suas famílias na compreensão de suas dificuldades e dar luz às potencialidades, tenho me dedicado muito ao trabalho clínico com esse público e com pais/profissionais que trabalham com crianças. Acredito que se cuidarmos e investirmos no desenvolvimento emocional e de suas potencialidades bem como na flexibilidade comportamental das crianças termos adultos mais saudáveis emocionalmente. Assim, continuo na busca incessante por conhecimentos, me capacitando ainda mais para o trabalho nesse foco.


O que mais é importante para a realização profissional?

O primeiro passo fundamental para ser feliz no que se realiza é o autoconhecimento. De nada adianta sonhar em executar algo se você não tiver clareza de quem você é e dos seus anseios. É muito importante ter conexão consigo, buscar identificar o que move o seu coração, o que você poderia fazer por horas sem nem perceber o tempo passar. Valores e objetivos, esses são pontos que precisam ser levados em conta, pois eles permitirão que você execute algo que seja coerente com o que você acredita e deseja.

Estar aberto às experiências também pode ajudar nesta busca pelo prazer no que realizamos. Nessa trajetória você pode se deparar com algo que nunca havia imaginado e, se estiver rígido, poderá perder uma grande oportunidade. Faça uma autoavaliação sempre que necessário, se acomodar e não identificar pontos de melhora assim como o que está sendo prazeroso ou não, pode ser prejudicial nessa busca de realização profissional. Identificar o que está indo bem, conecta-se com o que proporciona bem estar e aprender com as vitórias também é fundamental.

E, se ainda estiver sentindo falta de alguma dica, aqui vai uma para você ter sempre na sua mente: lembre-se de que o mais importante é a conexão com o que faz sentir, com o que faz sentido para você. Se necessário for, recalcule a rota. A mudança pode te levar a lugares incríveis.


Dica bônus: aposte em boas leituras

Neste tópico vou sugerir dois livros que costumo indicar aos meus pacientes e que acredito que possam somar a tudo o que falamos neste post:

Eu sou as escolhas que faço - Elle Luna

Neste livro, a autora norte-americana discute sobre os dois caminhos possíveis da vida: o da segurança e o da paixão. Ela aborda a temática das escolhas diárias que fazemos e nos faz questionar os rumos de nossas vidas. Uma leitura leve, surpreendente e que pode te ajudar nesta busca. Vale conferir!

Chamamentos - Roberto Tranjan

Roberto Tranjan nos convida a nos conectarmos com 45 fagulhas ao longo de sua obra. São textos e reflexões para alimentar o que ele dá o nome de “chama”. Alguns questionamentos são feitos como “o que acende a sua chama? Que tipo de faísca é capaz de incandescer uma chama diminuta? Qual é a fagulha muito ousada e que ajuda a chama a crescer”? Ficou curioso? Então aventure-se nesta caminhada proposta pelo autor.

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